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    Montargil Monte Novo Montargil Monte Novo

    Na primeira pessoa

    Por Rodrigo Cid

Montargil Monte Novo - Onde o silêncio ainda se ouve

Entre a impávida albufeira e a mítica Estrada Nacional 2, encontrámos o refúgio ideal para quem tem pressa em ver o tempo parar.

Velhas estradas, Monte Novo

Apesar de dever genes alentejanos à família paterna, a minha relação com a região nunca foi próxima ou pródiga em recordações. Uma ou outra semana de verão e uma mão cheia de Páscoas em Monforte é tudo o que guardo dos tempos que lá passei em miúdo. Na verdade, lembro-me melhor da viagem do que da estadia. A travessia da ponte 25 de abril quando ainda mal se via o sol, a paragem obrigatória num café de beira de estrada em Pegões onde nos encontrávamos com a restante família que partira de outras origens e se retemperavam forças a toque de pão com manteiga e galões deslavados, as compras no mercado de Estremoz a 30 km da linha da meta. Décadas depois concluo que estas memórias se devem sobretudo às estradas nacionais que nos levavam ao destino. Paisagens que não sofriam grandes alterações para lá da Marateca, mas que prendiam a atenção e nunca nos deixavam indiferentes. Hoje, qualquer viagem de férias é feita em cruise-control numa via de três faixas, nada se percorre, apenas se pretende chegar. Não haverá pontos de paragem a caminho do Alentejo? Há, mas são verdes. Outros cor de laranja. Todos absurdamente caros, desprovidos de personalidade e equipados com mangueiras que nos estouram o orçamento das férias ainda antes de começarem. Esquecemo-nos deles assim que voltamos a ligar o motor.

Enquanto pesquisava destinos que me garantissem duas noites de conforto e tranquilidade, deparei-me com o Montargil Monte Novo. Uma breve navegação no site foi quanto bastou para me convencer.

A meio da página, uma curta referência à localização, um dos muitos pontos-fortes deste empreendimento inaugurado em 2013. A curta distância de Lisboa – cerca de 110 km, facilmente percorridos em menos de hora e meia – fazem deste o destino perfeito para quem pretende entrar num mundo à parte logo ali ao virar da esquina. Talvez esquinas ou curvas não sejam os substantivos que melhor se adequam à descrição do percurso, quase todo composto pelas longas retas da N119 que passam por localidades como Coruche ou o Couço. Extensos campos agrícolas, cartazes de beira de estrada a anunciar venda de carvão ou de melão do ano passado- a menos que a época das cucurbitáceas tenha chegado mais cedo -, são reveladores da zona onde estamos.

A 1 km da chegada e após constatarmos que o ponteiro do combustível pouco se moveu desde que iniciámos viagem, entramos na mais mítica das estradas portuguesas, o que torna a localização do Montargil Monte Novo ainda mais especial: a Estrada Nacional 2.

Ao quilómetro 460, é logo a primeira à esquerda

A EN2 foi, durante muitos anos, um tesouro inexplorado e só recentemente começou a ser aposta dos 35 municípios que os seus 739 km de asfalto atravessam, desde Chaves até Faro. O potencial turístico do percurso é enorme devido à diversidade das paisagens, que variam entre as serras verdejantes do douro vinhateiro e as planícies douradas do Sul que antecedem a chegada ao Atlântico. Pelo meio, rios de caudal abundante, ribeiras cristalinas e… barragens.

Uns percorrem a distância de carro ou autocaravana. Outros, em motas de touring ou até de Famel, conferindo um toque mais nostálgico à viagem. Há ainda aqueles que, por tempo de sobra ou escassez de dinheiro, optam por ir à boleia. De uma forma ou de outra, todos desbravam caminho através das curvas e contracurvas de um Portugal que se julgava perdido.

Para potenciar a riqueza deste património, foi criada em 2016 a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (AMREN2), que visa promover um turismo de experiência, inovador e sustentável. Para isso, desafiou os estabelecimentos comerciais ao longo dos 35 concelhos a tornarem-se agentes da rota. É junto deles que os viajantes podem ir carimbando o passaporte em cada paragem para memória futura. As vantagens para as empresas são óbvias, pois passam a constar nas plataformas de divulgação e estão presentes nas iniciativas promovidas pela AMREN2. Há, no entanto, uma série de requisitos a cumprir que variam consoante a área de atividade.  Alojamentos turísticos, por exemplo, têm de adotar medidas ambientais, possuir o selo clean & safe do Turismo de Portugal, possibilitar reservas de uma noite para clientes em trânsito, entre outros. O Montargil Monte Novo encontra-se em processo de certificação (atualmente já é Agente Oficial) e é expectável que a ROTAN2 possa vir a contar em breve com mais um elemento que muito valorizará este trecho.

A fina elegância do edifício central da propriedade

A sensação de privacidade viria a ser uma constante ao longo da estadia e revelou-se assim que entrámos no Montargil Monte Novo. Sabíamos que atingira a ocupação máxima (36 hóspedes), mas as únicas pessoas que encontrámos entre a entrada e a receção foram as duas funcionárias que nos garantiram um rápido e eficiente check-in, enquanto os queixos caíam pela primeira vez com a deslumbrante vista sobre a barragem que as enormes superfícies envidraçadas proporcionam.

Situada no primeiro andar do edifício principal, que tem a particularidade de ser um edifício circular, a receção partilha o espaço com o restaurante. A construção é do início dos anos 90, da autoria do arquiteto alemão Peter Neufert que assinou várias obras no nosso país, incluindo outras na zona de Montargil. Renovada no ano passado, a decoração, sóbria e elegante, assenta em tons castanhos e dourados que contrastam com a imponente coluna branca no meio da sala à volta da qual tudo acontece com total eficiência e prontidão, como viríamos a comprovar mais tarde durante as refeições. Apesar do conceito ser completamente diferente, as estantes forradas com livros e garrafas de vinho remetem-nos de imediato para outras paragens do Grupo PBH, como o Wine & Books Lisboa.

Aproveito para saudar todos os hotéis que, à semelhança deste, não massacram os hóspedes com informação inútil e entendem que, à chegada, só queremos cartões magnéticos, a palavra-passe do wi-fi e o horário do pequeno-almoço. Após as breves formalidades de check-in fomos encaminhados até à villa, a cerca de 50 metros do edifício principal. À saída, reparámos na incrível infinity pool no exterior do edifício principal e no vasto espaço de lazer e descanso à disposição dos hóspedes. Chegados àquela que seria a nossa casa nos próximos dias, tempo para o segundo momento de deslumbramento do dia.

Paisagens que se mostram e nos escondem

O Montargil Monte Novo tem duas opções de alojamento: quatro quartos duplos, situados no piso térreo do edifício principal e seis villas de tipologia V2 ou V3, com vista jardim ou lago. Todas dispõem de piscina privativa e a metódica distribuição pelo empreendimento faz com que se insiram perfeitamente no ambiente. Talvez por isso tenham sido batizadas com nomes de plantas. A vegetação em torno dos alojamentos e a orientação das construções fazem com que seja virtualmente impossível vislumbrar a villa mais próxima. Da nossa "rosmaninho" nada víamos para além do telhado da villa mais abaixo, revestido com cascalho, o que a torna mais um elemento da paisagem.

Pela porta de entrada acedemos diretamente a uma enorme sala com janelas panorâmicas viradas a Leste de onde se avista grande parte da barragem, fazendo antever um fantástico nascer do sol. Uma porta de vidro permite o acesso à piscina e deck, repleto de opções para quem lá passar o dia inteiro, já que a orientação da casa permite aos hóspedes escolher entre sombra e sol praticamente de manhã à noite. A cozinha, moderna e funcional, encontra-se totalmente equipada para os que pretenderem confecionar refeições.

Da sala sobe-se para os quartos, suites de generosas dimensões, bem equipados e decorados com tons quentes, elegantes e acolhedores, a prometer o conforto e qualidade de sono que as noites viriam a confirmar.

Perante a existência de uma piscina nas imediações, liberto a criança que há em mim e experimento aquela que, nas próximas 48 horas, será só minha. A tarde estava quente, mas abril não é mês de milagres no que a água diz respeito. Um mergulho refrescante, talvez até demais, foi o suficiente para matar saudades de banhos e garantir uma tarde de descontração, num jardim à prova de som, exceto o das aves autóctones. Sem outra preocupação no mundo para lá do ângulo da espreguiçadeira, fui rodando ao longo da tarde para me manter alinhado com o sol. Quando desapareceu por detrás dos telhados, subimos ao edifício principal para jantar.

O Alentejo senta-se à mesa

Se há pouco falei na coluna que sustenta o edifício, permitam-me destacar outro grande pilar da casa. O chef Miguel Varela, natural de Guimarães e com décadas de experiência em hotelaria, regressou há cerca de ano e meio como chef executivo e diretor da unidade. Por ele passa toda a organização, desde o recrutamento e formação até àquela que é a sua área de formação: a cozinha. Deve-se-lhe a autoria da recém-apresentada carta, uma homenagem às melhores tradições gastronómicas alentejanas, inovadora, mas sem nunca deixar de tomar como ponto de partida a diversidade e autenticidade próprias da região. A sazonalidade dos produtos locais é peça-chave na elaboração do menu de degustação surpresa e das ementas de almoço e jantar e reflete a época do ano em que nos encontramos.

Apesar de as refeições poderem ser servidas nas villa, a ideia inicial passava por jantar no restaurante da herdade, na primeira noite, e apostar num dos restaurantes da região no dia seguinte. A incrível experiência deitou-nos os planos por terra e acabámos por jantar as duas noites na propriedade, desfrutando do ambiente calmo e intimista que resulta da perfeita intensidade de luz, do reduzido número de mesas e da vista magnífica sobre a barragem que, àquela hora, se nos apresenta num jogo de contornos azuis e prateados. O chef Miguel Varela toma as rédeas do serviço e mostra-se incansável a sugerir e descrever cada detalhe da sua criação. A escolha torna-se difícil à medida que avançamos na leitura da carta, não por um elevado número de opções com que muitos restaurantes cansam os clientes, mas porque cada uma podia perfeitamente ser o prato ideal para aquela noite.

As entradas incluem sugestões típicas da região como queijos e enchidos ou as tradicionais sopas alentejanas, como a açorda (bacalhau e pão) e a tomatada. A escolha recai sobre os legumes da horta, apesar de ser habitualmente uma opção arriscada. É ténue a linha que separa a crocância da tempura da oleosidade que muitas vezes invade a boca do comensal e inquina o resto da refeição. Mas aqui foi firmemente traçada pela mão do chef e é de estômagos reconfortados que seguimos em direção ao prato principal.

Entre os pratos de peixe, temos como opções o bacalhau com pimentos, filete de garoupa com couscous e o polvo com grelos. Foi este último o eleito, uma interpretação muito própria do polvo à lagareiro que o elevou a um nível completamente novo para mim. O cefalópode é ultra-macio, a batata foi cozida na perfeição e os grelos variam entre o doce e o acre enquanto se misturam com os outros legumes que compõem esta delícia. O que quer que seja à lagareiro sugere que nos vai chegar à mesa afogado em azeite. Talvez por isso o prato não tenha esse nome, já que o sabor tão característico do azeite e alho está presente em cada garfada, mas deixa brilhar o protagonista.

As carnes refletem o que de melhor o Alentejo tem para oferecer, como a vazia de novilho, o borrego com hortelã ou o carré de porco preto com maçã. Escolho o carré, que excedeu as expectativas no que diz respeito à suculência que se espera encontrar na carne desta raça movida a bolota, muito bem assessorado pela maçã e por uma cuidada seleção de legumes.

Num mundo de arbórios e carnarolis, aqui manda o carolino. Seguindo os princípios que conduziram à criação da carta, o chef fez questão de justificar a presença deste arroz no menu. Tornar-se-ia óbvia na nossa segunda noite. Não há necessidade de recorrer a outras variedades quando há uma produção tão abundante aqui tão perto, nas zonas circundantes ao estuário do Tejo. Provámos o de garoupa e gambas, bem como o de cogumelos e espargos, semelhantes na cremosidade, ambos com uma consistência que, à falta de tradução, vou chamar al dente, e que pessoalmente prefiro à da maioria dos risotos.

Nem eu nem a minha namorada somos propriamente loucos por doces e apenas na primeira noite rematámos o jantar com uma sobremesa: chocolate com puré de frutos vermelhos e suspiro. A habitual bomba de clara de ovo e açúcar ainda nos fez pensar duas vezes, mas não havia razão para tal, já que nada tem de enjoativo e traz uma consistência crocante ao magnífico naco híbrido de chocolate que deambula entre bolo e mousse e se conjuga na perfeição com a acidez da fruta.

A carta de vinhos cobre várias regiões demarcadas, mas os vinhos locais assumem naturalmente um papel de destaque. Adeptos da máxima “o tinto vai bem com tudo”, optámos por um Talha de Argilla tinto, da herdade da Anta de Cima, em Montargil. Feito a partir das castas Alicante Bouschet, Alfrocheiro, Touriga Nacional e Petit Verdot, mostrou-se estruturado, complexo e o parceiro ideal, tanto para o porco preto como para o polvo.

Grandes vistas, pequenos-almoços

O pequeno-almoço também pode ser servido na villa, mas tomámo-lo no edifício principal em ambas as manhãs. Para abrir o apetite, lançámo-nos a passo de corrida rumo a norte pela EN2, contrários ao sentido da maioria dos viajantes e subimos até à aldeia de Montargil. Duvido que a quietude que pairava sobre a pequena freguesia se devesse ao feriado de abril e que os dias úteis lhe imprimam ritmos mais acelerados. Meia dúzia de pessoas sentadas à porta dos cafés, o homem que parecia só ter acordado para alimentar gatos vadios em frente ao cemitério, um miradouro vazio de onde se avista grande parte da barragem. Procurei localizar o Montargil Monte Novo, mas lá do alto e em silêncio, constatei que era um elemento perfeitamente integrado na paisagem. Depois de 10 km de subidas e descidas, demos por merecido o pequeno-almoço e regressámos à base.

Acredito que a maioria das pessoas seja adepta da opção buffet, com mesas repletas de contentores inox atafulhados de ovos e salsichas, travessas de croissants e termos industriais de leite e café. Mas a opulência própria do buffet tem como consequências a descaracterização do serviço e, pior, o desperdício.

Aqui, a refeição é personalizada. Para além do que é comum a todas as mesas, cesto de (excelente) pão alentejano, travessa de queijos e carnes frias, seleção de bolos, sumo de laranja, tudo o resto é feito à nossa medida. De que forma e em que ponto queremos os ovos, chá ou café, leite com ou sem lactose, iogurte com ou sem granola, fruta ao natural ou em salada, cereais. Foi aqui que descobri que papas de aveia podem ser tão cremosas como um arroz-doce.

A eficiência do serviço é imaculada e a simpatia do staff, incluindo a do omnipresente Miguel Varela que, entre tarefas várias, consegue uns minutos para dois dedos de conversa com os hóspedes, é a melhor maneira de começar o dia.

A minha laranja é melhor que a tua

Grande parte da frente que se estende sobre a barragem, desde o cais até ao extremo norte da herdade está ocupada com árvores de fruto. Para os que, entre banhos e passeios de kayak, lançam a vista ao Monte Novo, laranjeiras, limoeiros e nespereiras dão cor à margem. Os que descem os caminhos de pedra até à água podem sentir o perfume que as árvores libertam por esta altura. Mas não se trata apenas de um elemento decorativo ou ambientador natural. É daqui que vem o sumo do pequeno-almoço.

Sou um dos afortunados que tem fácil e gratuito acesso a citrinos durante grande parte do ano, mas dificilmente resisto a uma laranja alheia. É inevitável comparar as de lá de casa com todas as que andam por esse mundo fora. E, sejamos francos: quem nunca roubou uma que atire a primeira casca. O aspeto de algumas fazia adivinhar uma polpa doce e sumarenta como se pretende, e a prova confirmou as suspeitas. Não sei se por estarem emolduradas pelo cenário idílico ou por mérito próprio, mas estas são, tive de reconhecer, melhores do que as minhas.

A barragem que se faz ouvir

Os olhos focaram-se no imenso corpo de água logo à chegada à herdade, mas apenas no dia seguinte fizemos do cais quartel-general e nos atirámos de cabeça à barragem. A temperatura era a esperada, muito semelhante à da piscina, mas um ou outro arrepio foi facilmente sacudido pelas braçadas. Não nos aventurámos para lá de poucos metros da margem, mas a curiosidade em experimentar águas nunca d’antes navegadas falou mais alto e, munidos de remos e coletes, tomámos de assalto um dos kayaks atracados no cais. Se a placidez do silêncio na villa apenas é quebrada pelos pássaros e uma ou outra cigarra mais nervosa, no meio da albufeira nada mais se ouvia do que o chapinhar dos dois inexperientes remadores. Cenário ideal para os que gostam de meditar ou se, como eu, forem incapazes de alcançar a mais básica das transcendências, perfeito para nos esquecermos de tudo.

Lembrei-me do artigo que li em tempos sobre um ecologista acústico – sim, também os há – que deu a volta ao mundo três vezes para estudar as paisagens sonoras naturais e acabou com um Emmy no bolso pelo documentário sobre os sons do amanhecer em seis continentes. Para o norte-americano Gordon Hempton, urge salvar o som mais ameaçado do mundo, o silêncio, que mais não é do que a ausência do som de motores, construções, telemóveis, de tudo o que vem da ação humana. Este tipo de poluição não desperta preocupação como os outros porque, ao contrário do lixo ou do fumo, é invisível, não deixa rasto nem precisa de ser limpo. O perigo advém precisamente de pensarmos no barulho como uma coisa irritante, mas passageira, ignorando a devastação que causa no mundo natural, uma vez que os animais são altamente dependentes do som para caçar, acasalar ou evitar predadores. Se Hempton tivesse algum dia assentado microfones em Montargil ter-se ia certamente rendido aos sons do amanhecer no Monte Novo.

Um refúgio para as quatro estações

Já todos passámos pela experiência de sentir saudades de um hotel assim que o deixamos. O problema, muitas vezes, é que, para lá voltarmos, há que esperar por aquela altura do ano por ser um destino exclusivo de verão, de inverno, ou porque geografias e calendários escolares apenas o tornam acessível em circunstâncias muito específicas.

Não me lembro do que possa impedir uma estadia no Monte Novo ao longo de todo o ano. O tórrido calor do verão é ultrapassado por mergulhos de piscina ou albufeira, e o que se perde em banhos em pleno inverno é compensado pelo aconchego que só uma lareira proporciona em dias frios durante os quais, imagino, as enormes janelas da villa se transformam no écran que permite assistir ao incrível cenário de uma barragem coberta de névoa espessa.

Montargil continua inexplicavelmente a ser um segredo bem guardado e a herdade segue essa tendência, a julgar pelos que a visitam, quase todos portugueses. Pessoas que tiveram a felicidade de desfrutar da tranquilidade rara que o Montargil Monte Novo proporciona e que saem com o conforto de saber que aqui encontrarão sempre o encanto do Alentejo embalados pelas ondas de silêncio da barragem.

Rodrigo Cid
Occasional writer and free time blogger
@rodrigo_cid_



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